O congelamento de embriões e gametas é um dos maiores avanços das técnicas de Reprodução Assistida, possibilitando programar as gestações e preservar a fertilidade por vários motivos.
A técnica utilizada é a vitrificação, um congelamento ultrarrápido, onde as taxas de sobrevivência chegam a 90%.
Para transferir embriões congelados é preciso um preparo do endométrio receptor através do uso de hormônios, que podem ser orais, injetáveis ou transdérmicos. O objetivo é que o endométrio atinja pelo menos 7 a 8 mm de espessura e fique com padrão que chamamos de trilaminar ao ultrassom.
Neste momento, iniciamos a progesterona e programamos a transferência. Os embriões são descongelados e analisados. A transferência ocorre em consultório, guiada por ultrassonografia pélvica e para isso é necessário que a paciente esteja com a bexiga cheia.
Para a colocação dos embriões no útero, utilizamos um cateter maleável e muito fino. Após o procedimento o repouso é relativo e o exame de beta HCG será realizado entre 9 e 12 dias, de acordo com o tempo de evolução dos embriões em laboratório.